CRACK- O RELATO DE UMA MORTE PROGRAMADA
21.9.10
17.9.10
POR QUE JOVENS PROFISSIONAIS SÃO TÃO VALIOSOS PARA AS EMPRESAS?
Pesquisa revela que um terço das companhias faz concessões para se adaptar à rotina da geração Y
Mais de um terço das empresas buscam adaptar-se às exigências da geração Y. Isso é o que mostra um estudo realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham). O levantamento aponta que 34,5% das companhias criam planos de carreira específicos para estes jovens e 40% adotam flexibilidade de horários.
De acordo com o especialista em carreiras e diretor Geral da Trabalhando.com no Brasil, Renato Grinberg, a adaptação é benéfica. "Os mais experientes estão tentando entender os objetivos e as vontades daqueles que compõem a geração Y e, como é interessante mantê-los na equipe, adotam tais mudanças", afirma o executivo.
Grinberg acredita, no entanto, que ainda falta sinergia entre as gerações. "Será que os jovens estão com a mesma disposição (das empresas) para adaptarem-se?", questiona. Segundo o especialista, essa é a grande dificuldade, pois os profissionais mais novos nem sempre estão dispostos a ceder em prol da contratante. "Alguns, inclusive, preferem procurar outra oportunidade mais adequada a tentar mudar determinado comportamento", explica Grinberg.
Os participantes da pesquisa concordam que entre os maiores desafios para lidar com estes colaboradores e mantê-los na equipe estão a necessidade constante de motivação em projetos e tarefas cotidianas, segundo 52,9%; e adaptação aos modelos hierárquicos de gestão, para 35,6% dos gestores.
Em contrapartida, contratar jovens talentos tem muitos benefícios. De acordo com Renato Grinberg, entre as características positivas deles estão a agilidade e a criatividade, ponto também abordado na pesquisa, realizada com 87 gestores de Recursos Humanos de empresas associadas à Amcham.
De acordo com as informações apuradas, aproximadamente 63% dos entrevistados ressaltaram as idéias e práticas criativas como o mais importante entre os mais novos. Outro aspecto fundamental é o melhor uso de ferramentas tecnológicas nas empresas. "Quando o assunto é tecnologia, eles certamente saem na frente", ressalta Grinberg.
"Diferente dos mais experientes, eles já nasceram na era do computador e da Internet, tendo mais facilidade na aprendizagem e um conhecimento de novas ferramentas quase natural. E isso é algo que as empresas buscam aprimorar sempre, independente da sua área de atuação", complementa o executivo.
A adaptação para reter talentos sempre houve nas companhias, porém, para os especialistas é preciso ter em mente que em todo relacionamento deve haver uma troca mútua. "Espera-se da empresa que entenda seus funcionários, mas está a cargo da equipe valorizar as mudanças e procurar uma troca justa entre as partes", finaliza Grinberg.
De acordo com o especialista em carreiras e diretor Geral da Trabalhando.com no Brasil, Renato Grinberg, a adaptação é benéfica. "Os mais experientes estão tentando entender os objetivos e as vontades daqueles que compõem a geração Y e, como é interessante mantê-los na equipe, adotam tais mudanças", afirma o executivo.
Grinberg acredita, no entanto, que ainda falta sinergia entre as gerações. "Será que os jovens estão com a mesma disposição (das empresas) para adaptarem-se?", questiona. Segundo o especialista, essa é a grande dificuldade, pois os profissionais mais novos nem sempre estão dispostos a ceder em prol da contratante. "Alguns, inclusive, preferem procurar outra oportunidade mais adequada a tentar mudar determinado comportamento", explica Grinberg.
Os participantes da pesquisa concordam que entre os maiores desafios para lidar com estes colaboradores e mantê-los na equipe estão a necessidade constante de motivação em projetos e tarefas cotidianas, segundo 52,9%; e adaptação aos modelos hierárquicos de gestão, para 35,6% dos gestores.
Em contrapartida, contratar jovens talentos tem muitos benefícios. De acordo com Renato Grinberg, entre as características positivas deles estão a agilidade e a criatividade, ponto também abordado na pesquisa, realizada com 87 gestores de Recursos Humanos de empresas associadas à Amcham.
De acordo com as informações apuradas, aproximadamente 63% dos entrevistados ressaltaram as idéias e práticas criativas como o mais importante entre os mais novos. Outro aspecto fundamental é o melhor uso de ferramentas tecnológicas nas empresas. "Quando o assunto é tecnologia, eles certamente saem na frente", ressalta Grinberg.
"Diferente dos mais experientes, eles já nasceram na era do computador e da Internet, tendo mais facilidade na aprendizagem e um conhecimento de novas ferramentas quase natural. E isso é algo que as empresas buscam aprimorar sempre, independente da sua área de atuação", complementa o executivo.
A adaptação para reter talentos sempre houve nas companhias, porém, para os especialistas é preciso ter em mente que em todo relacionamento deve haver uma troca mútua. "Espera-se da empresa que entenda seus funcionários, mas está a cargo da equipe valorizar as mudanças e procurar uma troca justa entre as partes", finaliza Grinberg.
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/por-que-jovens-profissionais-sao-tao-valiosos-para-as-empresas/38043/
6.9.10
DEPUTADOS DO SUL DA BAHIA ENTRE OS MAIS FALTOSOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Porém, eles possuem mais algo em comum: estão entre os mais faltosos da Assembleia Legislativa na contagem de 1º de julho a 31 de agosto, feita pelo Correio da Bahia.
Argôlo é campeoníssimo. Das 35 sessões ordinárias do parlamento estadual no período, ele compareceu a apenas três.

O diário soteropolitano ainda revela que, das 35 sessões, apenas houve quórum em 23. Foram sessões-relâmpago. A mais longa durou 41 minutos, no dia 10 de agosto. Mas houve uma em que a duração atingiu inacreditáveis 58 segundos, no dia 30 de agosto.
A propósito, você sabe em quem votou para deputado estadual em 2006?
Autor: Seu Pimenta
Educação corporativa cresce
40 vezes em dez anos
O número de empresas brasileiras que investem em educação corporativa cresceu 40 vezes entre 2000 e 2009, segundo uma pesquisa da FEA-USP (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo), coordenada pela professora Marisa Eboli. No início desta década, só dez empresas investiam na área. No ano passado, já eram mais de 400. Em média, os gastos de companhias brasileiras e multinacionais no setor são de R$ 11 milhões anuais.
O investimento é reflexo da preocupação empresarial em aumentar a educação dos seus funcionários para se sair melhor no mercado de trabalho. Segundo a professora, a meta das chamadas universidades corporativas (setores específicos para lidar com formação de profissionais) é aliar o ensino aos valores éticos da companhia e as as habilidades de cada trabalhador. O setor serve, ainda, para analisar as tendências do mercado, somá-las ao planejamento estratégico da corporação e transformar essa análise em educação.
A principal diferença entre o ensino corporativo e o treinamento tradicional é que o primeiro não atende à demanda de só um setor. Gerente de soluções do Instituto Ibmec - RJ, Eduardo Pitombo explica que é feito um mapeamento constante nas empresas para identificar o que falta na companhia para alcançar metas.
- As universidades corporativas ajudam a empresa a entender de que maneira devem investir em educação para seus funcionários. [Eles vão ter] competências para exercer suas funções e obviamente atender os objetivos da companhia.
Marisa explica que esse tipo de formação acaba facilitando o diálogo no trabalho e tornando-o mais coletivo.
- Quando há um sistema em que os profissionais têm valores éticos alinhados com os da empresa, elimina uma fiscalização rígida do chefe. Ele vai querer que a pessoa assuma responsabilidades e, como os valores serão os mesmos, será de forma mais adequada.
Os cursos
O formato mais comum para a formação corporativa são cursos presenciais, dados pela própria empresa, ou em parceria com alguma instituição de ensino. Alguns exemplos são o Senai, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e o Ibmec – RJ.
O curso é moldado segundo as necessidades da companhia. Pitombo identifica uma tendência: o fato desses cursos serem cada vez mais dados dentro da própria empresa, os chamados In Company. No último ano, as aulas desse tipo dadas pelo Ibmec cresceram 40%.
Gisela Gonzaga Rodriges, engenheira da Furnas Eletrobras, é aluna do PGE (Programa de Especialização em Gestão Empresarial), voltado para gerentes e potenciais gerentes da empresa. Já são 11 turmas formadas. Ela, que faz parte da 12ª turma, foi indicada para fazer as aulas pelo seu gerente.
- Acho muito importante [fazer as aulas]. É uma forma de estarmos sempre buscando na pesquisa e na literatura o aperfeiçoamento para nossas atividades.
O PGE da Eletrobras Furnas é ministrado em parceria com a Universidade Cândido Mendes. O curso tem dois coordenadores: um da empresa e outro da faculdade. As aulas acontecem quase sempre dentro da própria empresa, e são monitoradas por um funcionário do setor de educação corporativa.
Empresa ligada ao grupo Odebrecht, a ETH Bionergia quer comercializar etanol e açúcar. Ela também investe na parceria com intituições de ensino. No mercado há três anos, a companhia recorreu ao Senai e ao Centro Paula Souza para treinar parte de seus 8.500 funcionários. De acordo com o gerente de RH, Luiz Pereira de Araújo, a empresa chegou a levar um centro do Senai para os municípios onde as usinas foram instaladas, no Mato Grosso e em Goiás.
O investimento é reflexo da preocupação empresarial em aumentar a educação dos seus funcionários para se sair melhor no mercado de trabalho. Segundo a professora, a meta das chamadas universidades corporativas (setores específicos para lidar com formação de profissionais) é aliar o ensino aos valores éticos da companhia e as as habilidades de cada trabalhador. O setor serve, ainda, para analisar as tendências do mercado, somá-las ao planejamento estratégico da corporação e transformar essa análise em educação.
A principal diferença entre o ensino corporativo e o treinamento tradicional é que o primeiro não atende à demanda de só um setor. Gerente de soluções do Instituto Ibmec - RJ, Eduardo Pitombo explica que é feito um mapeamento constante nas empresas para identificar o que falta na companhia para alcançar metas.
- As universidades corporativas ajudam a empresa a entender de que maneira devem investir em educação para seus funcionários. [Eles vão ter] competências para exercer suas funções e obviamente atender os objetivos da companhia.
Marisa explica que esse tipo de formação acaba facilitando o diálogo no trabalho e tornando-o mais coletivo.
- Quando há um sistema em que os profissionais têm valores éticos alinhados com os da empresa, elimina uma fiscalização rígida do chefe. Ele vai querer que a pessoa assuma responsabilidades e, como os valores serão os mesmos, será de forma mais adequada.
Os cursos
O formato mais comum para a formação corporativa são cursos presenciais, dados pela própria empresa, ou em parceria com alguma instituição de ensino. Alguns exemplos são o Senai, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e o Ibmec – RJ.
O curso é moldado segundo as necessidades da companhia. Pitombo identifica uma tendência: o fato desses cursos serem cada vez mais dados dentro da própria empresa, os chamados In Company. No último ano, as aulas desse tipo dadas pelo Ibmec cresceram 40%.
Gisela Gonzaga Rodriges, engenheira da Furnas Eletrobras, é aluna do PGE (Programa de Especialização em Gestão Empresarial), voltado para gerentes e potenciais gerentes da empresa. Já são 11 turmas formadas. Ela, que faz parte da 12ª turma, foi indicada para fazer as aulas pelo seu gerente.
- Acho muito importante [fazer as aulas]. É uma forma de estarmos sempre buscando na pesquisa e na literatura o aperfeiçoamento para nossas atividades.
O PGE da Eletrobras Furnas é ministrado em parceria com a Universidade Cândido Mendes. O curso tem dois coordenadores: um da empresa e outro da faculdade. As aulas acontecem quase sempre dentro da própria empresa, e são monitoradas por um funcionário do setor de educação corporativa.
Empresa ligada ao grupo Odebrecht, a ETH Bionergia quer comercializar etanol e açúcar. Ela também investe na parceria com intituições de ensino. No mercado há três anos, a companhia recorreu ao Senai e ao Centro Paula Souza para treinar parte de seus 8.500 funcionários. De acordo com o gerente de RH, Luiz Pereira de Araújo, a empresa chegou a levar um centro do Senai para os municípios onde as usinas foram instaladas, no Mato Grosso e em Goiás.
Fonte: R7
Faço comentário à péssima reportagem publicada no Blog do Gusmão (foto acima):
A foto e o texto dessa matéria são de extremo mau gosto. Faltaram pesquisas e a sensibilidade necessária para abordar, jornalisticamente, a questão. A cirurgia para mudança de sexo, em homens ou mulheres, não tem a ver com homossexualidade, mas sim com o transgenitalismo, problema este que pode ser diagnosticado por um médico. Inclusive, o diagnóstico médico é uma das condições para que a cirurgia seja realizada.
O transexual nasce com um desvio que o impede de aceitar o próprio corpo, que levou a OMS a considerar a transexualidade como um tipo de transtorno de identidade de gênero.
Essa é uma questão seríssima, que deve ser abordada com cuidados, pois a rejeição pode levar a mutilações, transtornos psicóticos e suicídios por parte dos transexuais, e são inúmeros os casos. Fala-se até em 36% de suicídios entre transexuais não tratados.
Estudo mais recente, realizado na Holanda, aponta a prevalência de 1 em 11.900 homens e 1 em 30.400 mulheres. Sendo assim, em nossa região deve haver, pelo menos, 50 transexuais. Em países mais sérios e menos preconceituosos como a Austrália, a cirurgia tem sido realizada a partir da pré-adolescência, haja vista que o problema é irreversível e postergar a solução somente tem conduzido às conseqüências precitadas.
Retomando os comentários à sua matéria, e pelo todo exposto acima, o tom jocoso da foto publicada em nada retrata o problema vivido pelos milhares de transexuais pelo mundo, muito pelo contrário, somente acentua a falta de respeito às diferenças.
Emílio Gusmão diz que a culpa é da colaborada que redigiu o texto, uma tal Maria José Moreno, porém, como Editor-chefe e dono do veículo publicador, Gusmão deveria revisar as matérias dos seus colaboradores, pois as opiniões expostas no Blog são, inevitavelmente, vinculadas à pessoa dele. Todavia, demonstrando total irresponsabilidade com seu papel de comunicólogo, ele diz aos leitores para receber a matéria acima com "humor" (???). Eu não achei graça nenhuma.
1.9.10
Liderança feminina: não só questão de gênero
A importância das mulheres vai além da mera questão da diferença de genero. Muitos estudos mostram que as sociedades onde as mulheres têm maior participação econômica e política tendem a ser mais estáveis
Embora os homens e as mulheres constituem o mundo em partes praticamente iguais, as mulheres lideram menos de um terço das empresas privadas; no entanto, de acordo com um estudo do Banco Mundial, essas empresas apresentam uma taxa de crescimento maior do que aquelas chefiadas por homens.
Outro estudo, realizado pelas Universidades de Maryland e Columbia, com as 1500 maiores empresas dos EUA para determinar a relação entre qualidade e níveis de gestão empresarial das mulheres, apresentou que, quando elas têm um papel maior na alta administração, as empresas alcançam um melhor desempenho. Porquê? A liderança diferenciada, baseada na comunicação oportuna e trabalho em equipe.
Além disso, un estudo realizado em mais de 100 países pelo Banco Mundial (BM) e pela Universidade de Columbia, sobre a relação entre a composição de gênero no Congresso e os níveis percebidos de corrupção, mostrou que um percentual maior de mulheres parlamentares, menor o índice de percepção de corrupção.
Enquanto em alguns países tem havido um progresso significativo para reduzir o hiato de gênero, o papel que as mulheres podem e devem ter no mundo é desperdiçado. Considere-se um fato que mostra uma vantagem do sexo feminino sobre os homens: um inquérito da WB sobre o comportamento de compra dos homens e mulheres, indica que eles gastam uma porcentagem maior de sua renda em consumo pessoal, como álcool e fumo, enquanto elas investem mais no bem-estar de suas famílias.
De acordo com um estudo realizado pelo Babson College nos países de baixa renda, a probabilidade de que uma mulher com trabalho empreenda seu próprio negócio, é três vezes maior do que aquela desempregada. Emprego é a plataforma fundamental para que as mulheres constituam uma empresa, ajudando a melhorar suas habilidades de empreendedorismo e expandir as suas redes sociais. Segundo o estudo, as mulheres são beneficiadas pelas redes de acesso à informação, financiamento, apoio profissional e oportunidades de mercado. Esses programas de empreedimento precisam ser complementados por outros mais avançados, promovendo os próximos passos e permitindo-lhes expandir os seus negócios.
A redução das disparidades de genero e uma maior equidade exigem foco nas questões educacionais, níveis de salário, progressão na carreira e uma maior participação política e econômica das mulheres. A desigualdade não é boa para o desenvolvimento de um país. Em termos de salários, por exemplo, a diferença varia entre 3% e 51%, com uma média de 17% e, até mesmo nos mercados desenvolvidos, a diferença é significativa: na Europa, as mulheres ganham 15% menos que os homens, e nos Estados Unidos 22%.
Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, disse que para superar a maior recessão mundial sofrida no último século, é necessário reunir todo o talento possível no aporte de idéias e inovação, sendo muito importante que os países e as empresas tenham uma atenção especial a um dos mais valiosos recursos que têm disponíveis para o desenvolvimento: as habilidades e talentos das mulheres. Eleitores, empregadores, trabalhadores ou consumidores, as mulheres serão a chave para a recuperação economica.
Há outros igualmente importantes desafios: mudança climática, a segurança global, a exclusão, a educação, a saúde. Fazer-lhes frente requer enorme poder de contribuição das mulheres. Os líderes mais influentes: governantes, políticos, empresários, profissionais, acadêmicos, mídia e a sociedade civil têm a responsabilidade de colocar em suas agendas a eqüidade de gênero, a fim de produzir um espaço suficiente para explorar o enorme talento feminino.
A importância das mulheres vai além da mera questão da diferença de genero. Muitos estudos mostram que as sociedades onde as mulheres têm maior participação econômica e política tendem a ser mais estáveis e, embora a resposta não se saiba com certeza, é válido perguntar se a crise financeira global não teria sido diferente com uma maior presença de mulheres em posições de gerência sênior em todo o mundo.
Daniela Brandão - assessora de comunicação do B.I. International
Outro estudo, realizado pelas Universidades de Maryland e Columbia, com as 1500 maiores empresas dos EUA para determinar a relação entre qualidade e níveis de gestão empresarial das mulheres, apresentou que, quando elas têm um papel maior na alta administração, as empresas alcançam um melhor desempenho. Porquê? A liderança diferenciada, baseada na comunicação oportuna e trabalho em equipe.
Além disso, un estudo realizado em mais de 100 países pelo Banco Mundial (BM) e pela Universidade de Columbia, sobre a relação entre a composição de gênero no Congresso e os níveis percebidos de corrupção, mostrou que um percentual maior de mulheres parlamentares, menor o índice de percepção de corrupção.
Enquanto em alguns países tem havido um progresso significativo para reduzir o hiato de gênero, o papel que as mulheres podem e devem ter no mundo é desperdiçado. Considere-se um fato que mostra uma vantagem do sexo feminino sobre os homens: um inquérito da WB sobre o comportamento de compra dos homens e mulheres, indica que eles gastam uma porcentagem maior de sua renda em consumo pessoal, como álcool e fumo, enquanto elas investem mais no bem-estar de suas famílias.
De acordo com um estudo realizado pelo Babson College nos países de baixa renda, a probabilidade de que uma mulher com trabalho empreenda seu próprio negócio, é três vezes maior do que aquela desempregada. Emprego é a plataforma fundamental para que as mulheres constituam uma empresa, ajudando a melhorar suas habilidades de empreendedorismo e expandir as suas redes sociais. Segundo o estudo, as mulheres são beneficiadas pelas redes de acesso à informação, financiamento, apoio profissional e oportunidades de mercado. Esses programas de empreedimento precisam ser complementados por outros mais avançados, promovendo os próximos passos e permitindo-lhes expandir os seus negócios.
A redução das disparidades de genero e uma maior equidade exigem foco nas questões educacionais, níveis de salário, progressão na carreira e uma maior participação política e econômica das mulheres. A desigualdade não é boa para o desenvolvimento de um país. Em termos de salários, por exemplo, a diferença varia entre 3% e 51%, com uma média de 17% e, até mesmo nos mercados desenvolvidos, a diferença é significativa: na Europa, as mulheres ganham 15% menos que os homens, e nos Estados Unidos 22%.
Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, disse que para superar a maior recessão mundial sofrida no último século, é necessário reunir todo o talento possível no aporte de idéias e inovação, sendo muito importante que os países e as empresas tenham uma atenção especial a um dos mais valiosos recursos que têm disponíveis para o desenvolvimento: as habilidades e talentos das mulheres. Eleitores, empregadores, trabalhadores ou consumidores, as mulheres serão a chave para a recuperação economica.
Há outros igualmente importantes desafios: mudança climática, a segurança global, a exclusão, a educação, a saúde. Fazer-lhes frente requer enorme poder de contribuição das mulheres. Os líderes mais influentes: governantes, políticos, empresários, profissionais, acadêmicos, mídia e a sociedade civil têm a responsabilidade de colocar em suas agendas a eqüidade de gênero, a fim de produzir um espaço suficiente para explorar o enorme talento feminino.
A importância das mulheres vai além da mera questão da diferença de genero. Muitos estudos mostram que as sociedades onde as mulheres têm maior participação econômica e política tendem a ser mais estáveis e, embora a resposta não se saiba com certeza, é válido perguntar se a crise financeira global não teria sido diferente com uma maior presença de mulheres em posições de gerência sênior em todo o mundo.
Daniela Brandão - assessora de comunicação do B.I. International
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/lideranca-feminina-nao-so-questao-de-genero/37408/
As 5 Forças de Michael Porter
CONCEITOS
Pra entender as Cinco forças de Porter, é importante saber o que é Indústria. Entao: Indústria é um grupo de empresas fabricantes de produtos que são substitutos bastante próximos. Na medida em que são empresas que fabricam a mesma, ou quase a mesma coisa, a indústria está submetida a mais ou menos as mesmas influências. Porter diz que são 5, somente 5, não mais que 5 influências, que ele chama de força, na medida em que elas exercem pressão sobre a indústria.
Michael Porter é o maior estrategista da história dos estrategistas e quem duvidar, é só perguntar pro google que ele confirma.
Pra entender melhor como as forças se comportam, segue uma explicação de cada uma delas:
Rivalidade entre concorrentes – É a agressividade com a qual os concorrentes da indústria lidam com o cliente. A rivalidade interfere na quantidade de investimento em publicidade, taxa de crescimento da indústria, número de concorrentes, entre outros fatores.
Poder de barganha dos clientes – O quanto meus clientes exigem qualidade (cerficações, garantias…)? Há possibilidade de negociar preços (compra em alta quantidade…)? Há critérios legais para se comprar atuar nesta indústria (licitações, sindicatos)?
Poder de barganha dos fornecedores – O quanto a indústria depende de fornecedores específicos? Há como diferenciar os insumos? Os fatores de produção afetam muito o preço de venda do produto?
Ameaça de novos entrantes – Quão alta é a barreira para um empreendedor entrar nesta indústria? Há questões ambientais? Licenças concedidas pelo poder público? O capital para iniciar o negócio é muito alto? Novos entrantes podem dificultar a entrada do empreendedor nesta indústria, e neste ponto pode ser visto como negativo. Já para aqueles que já fazem parte da indústria, a ameaça de novos entrantes é positiva, na medida em que diminui a concorrência.
Ameaça de produtos substitutos – Há produtos que podem ser descartados do mercado por inovações. Os exemplos podem ser os mais diversos e as vezes desafiam a criatividade do planejador. Quem poderia prever a queda das viagens a negócios com a disseminação da banda larga? A video conferência ocasionou uma redução na lucratividade dos hotéis empresariais. Outro fator a se considerar é quanto a facilidade do produto se tornar obsoleto, como o clássico caso da Olivetti, que deixou de existir por se manter fazendo máquinas de escrever.
APLICAÇÃO
As cinco forças direcionam pro que deve ser analisado de toda a indústria. Saber o comportamento de cada uma serve pra que se consiga montar uma matriz SWOT baseado na realidade. O difícil, na verdade, é conseguir definir com precisão a indústria na qual se está inserido. Pra isto, tem este post aqui que pode ser útil.
Fonte: http://gestao.wordpress.com/2008/03/12/as-5-forcas-de-michael-porter/
Pra entender as Cinco forças de Porter, é importante saber o que é Indústria. Entao: Indústria é um grupo de empresas fabricantes de produtos que são substitutos bastante próximos. Na medida em que são empresas que fabricam a mesma, ou quase a mesma coisa, a indústria está submetida a mais ou menos as mesmas influências. Porter diz que são 5, somente 5, não mais que 5 influências, que ele chama de força, na medida em que elas exercem pressão sobre a indústria.
Michael Porter é o maior estrategista da história dos estrategistas e quem duvidar, é só perguntar pro google que ele confirma.
AS CINCO FORÇAS DE PORTER

Rivalidade entre concorrentes – É a agressividade com a qual os concorrentes da indústria lidam com o cliente. A rivalidade interfere na quantidade de investimento em publicidade, taxa de crescimento da indústria, número de concorrentes, entre outros fatores.
Poder de barganha dos clientes – O quanto meus clientes exigem qualidade (cerficações, garantias…)? Há possibilidade de negociar preços (compra em alta quantidade…)? Há critérios legais para se comprar atuar nesta indústria (licitações, sindicatos)?
Poder de barganha dos fornecedores – O quanto a indústria depende de fornecedores específicos? Há como diferenciar os insumos? Os fatores de produção afetam muito o preço de venda do produto?
Ameaça de novos entrantes – Quão alta é a barreira para um empreendedor entrar nesta indústria? Há questões ambientais? Licenças concedidas pelo poder público? O capital para iniciar o negócio é muito alto? Novos entrantes podem dificultar a entrada do empreendedor nesta indústria, e neste ponto pode ser visto como negativo. Já para aqueles que já fazem parte da indústria, a ameaça de novos entrantes é positiva, na medida em que diminui a concorrência.
Ameaça de produtos substitutos – Há produtos que podem ser descartados do mercado por inovações. Os exemplos podem ser os mais diversos e as vezes desafiam a criatividade do planejador. Quem poderia prever a queda das viagens a negócios com a disseminação da banda larga? A video conferência ocasionou uma redução na lucratividade dos hotéis empresariais. Outro fator a se considerar é quanto a facilidade do produto se tornar obsoleto, como o clássico caso da Olivetti, que deixou de existir por se manter fazendo máquinas de escrever.
APLICAÇÃO
As cinco forças direcionam pro que deve ser analisado de toda a indústria. Saber o comportamento de cada uma serve pra que se consiga montar uma matriz SWOT baseado na realidade. O difícil, na verdade, é conseguir definir com precisão a indústria na qual se está inserido. Pra isto, tem este post aqui que pode ser útil.
Fonte: http://gestao.wordpress.com/2008/03/12/as-5-forcas-de-michael-porter/
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